63 - Administração contínua do cardiotônico na profilaxia do enfarte do miocárdio, RBCTA, 1976; 5:309-12

Contribuição inédita à literatura nacional

Resumo:

Dentro do conceito fisiopatológico da teoria miogênica do enfarte do miocárdio, o cardiotônico é apresentado como a terapêutica fundamental e imprescindível na prevenção do enfarte miocárdico, garantindo a sustentação miocárdica, em complemento à circulação colateral intercoronária, ideal para a preservação funcional e estrutural do miocárdio isquêmico.

O cardiotônico oral é representado pelo digitálico e pela proscilaridina, associados à prenilamina ou verapamil, em doses médias e ininterruptamente.

Sob este regime profilático e para confronto com as demais formas de tratamento, merecem destaque a incidência anual de enfarte miocárdico e a mortalidade, registrados respectivamente com 0,7% e 1,2% na angina do peito (AP), com 3,1% e 5,4% na síndrome intermediária (SI) e com 0,14% e 1,7% no quadro clínico enfartante, sustado (QCE-S).

Em um período de 3 anos, foram tratados 189 casos de AP e mantidos os resultados iniciais de 43 casos de SI e de 224 casos de QCE-S. Note-se uma evidente predominância do comportamento assintomático dos pacientes que apresentam 3 condições clínicas, frente à atividade física comum diária.

 

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