Livro:

“Teoria da Acidez na Aterosclerose: Novas Evidências”

 

O livro em forma impressa ou em E-book, poderá ser adquirido nas seguintes livrarias:

Os pontos principais do livro foram tratados pelo autor durante palestra realizada na Quarta Conferência Internacional Sobre Ciências Cardíacas Avançadas - The King of Organs Conference, 2012, Arábia Saudita (Apresentação em Powerpoint e video).

 

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Leia a seguir as primeiras páginas do livro:

 

Teoria da Acidez na Aterosclerose

 Novas Evidências

 1ª Edição

 Carlos Monteiro

 São Paulo

 Edição do Autor

 2011

 

 É proibida a reprodução total ou parcial e/ou distribuição de cópias deste livro, sem a prévia autorização do autor

 

Carlos Monteiro

Carlos Monteiro, pesquisador e cientista brasileiro, é discípulo e seguidor no plano científico do Dr. Quintiliano H. de Mesquita, que desenvolveu a teoria miogênica do infarto do miocárdio em 1972 e diversas outras contribuições pioneiras para a medicina. Com o falecimento do Dr. Mesquita em 2000 encarou como sua missão manter a memória científica e defender as teorias desse gênio da medicina, inclusive na atualização da teoria miogênica frente ao conhecimento científico corrente.

É presidente do Infarct Combat Project, uma entidade internacional que luta contra a doença cardíaca através da informação, pesquisa e educação; membro não oficial da rede internacional de cépticos quanto ao colesterol (THINCS) e membro do conselho honorário da Fundação Weston A. Price, entidade americana que se dedica a explorar a validade científica das tradições na dieta, na agricultura e na Medicina, a nível mundial. É também Fellow do American Institute of Stress.

Em 2006 desenvolveu a teoria da acidez na aterosclerose, a qual dá uma nova explicação para o processo fisiopatológico da doença arterial coronária, complementando a teoria miogênica do infarto do miocárdio.

Em 2011 lançou o livro “Seguindo os passos de um gênio – Uma saga na medicina”, dedicado em grande parte às memórias científicas do Dr. Mesquita e de suas pesquisas sobre a causa e tratamento do infarto do miocárdio.

 

Índice

Seleção de artigos, originalmente publicados no blog Teoria da acidez na Aterosclerose - Novas Evidências:

  1. Porque a aterosclerose é mais suave ou não-existente em indivíduos com síndrome de Down?

  2. Predominância do Simpático: O vínculo entre a diabetes, a aterosclerose e a doença cardiovascular?                          

  3. Predominância do Simpático: O vínculo entre a disfunção erétil, a aterosclerose e a doença cardiovascular?                                                

  4. O impacto positivo do humor e negativo do estresse sobre a função vascular                                                                                                                         

  5. É o colesterol LDL claramente e de forma inequívoca um fator de risco causal para o infarto do miocárdio?                           

  6. Tensão tangencial hemodinâmica, calcificação e aterosclerose

  7. Tanto a restrição quanto um alto consumo de sal podem resultar em doença cardiovascular

  8. A elevação do ácido láctico: o vínculo entre a artrite reumatóide e a aterosclerose

  9. O potencial efeito positivo da melhoria na atividade barorreflexa na prevenção e tratamento da aterosclerose

  10. A infecção através de bacteremia leva a hiperatividade do simpático e então ao processo aterosclerótico

  11. Associação da anormalidade nos lipídeos com a produção anormal de lactato e a progressão da doença arterial coronária

  12. Os níveis de ácido láctico no plasma e de desidrogenase láctica (LDH) aumentam com a idade?

  13. Enxaqueca, doença cardiovascular e maior concentração de ácido láctico no plasma

  14. Respiração lenta aumenta a sensibilidade barorreflexa e reduz a atividade simpática com benéficos efeitos sobre a doença cardiovascular

  15. Apnéia obstrutiva do sono: Hipóxia intermitente leva a hiperatividade simpática e então ao processo aterosclerótico

  16. Antigos experimentos com coelhos e cães providenciam poderosa evidência para a Teoria da Acidez na Aterosclerose

  17. O fumo de cigarros no desenvolvimento e progressão da aterosclerose: É a hiperatividade do sistema simpático, fator chave que explica essa associação?

  18. Carboidratos fermentáveis: Um vínculo entre a doença periodontal e a doença cardiovascular?

  19. O vínculo entre a poluição do ar e a aterosclerose: Qual a correta explicação biológica?

  20. Predominância do sistema nervoso simpático: o fator primário na cascata de eventos levando a espiral aterogênica

  21. Afinal, o que provoca a elevação dos níveis de colesterol no sangue?.

  22. O vínculo entre a psoríase e a aterosclerose: Um mistério não resolvido?

  23. Acidez: O vínculo entre a aterosclerose e a osteoporose

  24. Lactato como causa de dano secundário no acidente vascular cerebral isquêmico

  25. Hipertensão, aterosclerose, stress e ácido láctico

  26. Os efeitos anti-ateroscleróticos dos glicosídeos cardíacos

  27. Efeitos potenciais anti-ateroscleróticos dos inibidores da bomba de protons

  28. Monografia “Ambiente ácido evocado por estresse crônico: Um novo mecanismo para explicar aterogênese”

 

 

“Carlos, sua tese sobre estresse, ambiente ácido e doença arterial coronária é brilhante. Particularmente impressionante é como você relaciona o pH com uma oxidação aumentada no LDL, a qual aumenta o processo da aterogênese”.

(Declaração realizada no fórum do THINCS em 22 de Junho de 2011 por David Diamond, Ph.D, professor do Depto. de Psicologia, Farmacologia Molecular e Fisiologia, Universidade do Sul da Flórida, EUA)

 

Prefácio

A despeito da contínua, maciça e estridente campanha contra o colesterol alto como o grande responsável pela geração da doença arterial coronária, e da grande quantidade de estudos procurando confirmar e reforçar esse conceito, pesquisas antigas e recentes sugerem que sua precipitação pode ser uma resposta curativa do organismo frente à injúria sofrida pelo endotélio.

Essa linha de pensamento teve peso em nossas idéias quando no desenvolvimento da Teoria da Acidez na Aterosclerose, realizado em 2006. A história em detalhes de como chegamos a essa teoria foi contada no livro “Seguindo os passos de um gênio – Uma saga na medicina”, 2011, também de nossa autoria.

No presente livro apresentamos uma seleção de artigos publicados a partir do final de 2009, em nosso blog Teoria da Acidez na Aterosclerose: Novas Evidências (www.aciditytheory.blogspot.com).

Entre os assuntos tratados nesses artigos destacamos:

a)       Que a maioria dos fatores de risco para a aterosclerose ativa o sistema nervoso simpático como, por exemplo: estresse psicológico, idade, fumo, poluição do ar e dietas à base de alto teor de carboidratos.

b)      Que em doenças associadas à aterosclerose como, por exemplo, diabetes, hipertensão, apneia obstrutiva do sono e disfunção erétil, ocorre a predominância do simpático

c)       Da relação entre a maior produção de ácido láctico com a maior concentração de lipídeos nas artérias coronárias.

d)       Da elevação do ácido láctico no plasma como vínculo entre a aterosclerose e outras doenças.

 

Quero agradecer aos diversos colegas pesquisadores que nos estimularam com suas palavras positivas quanto as nossas pesquisas sobre a doença arterial coronária, especialmente ao meu amigo David Diamond, também pesquisador, que nos autorizou a tornar públicas suas palavras de apoio à teoria da acidez na aterosclerose.

 

 

Registro, como reconhecimento, as seguintes contribuições pioneiras na literatura científica que permitiram o desenvolvimento da teoria da acidez na aterosclerose:

·         W. H Gaskett demonstrou em 1880 que soluções ácidas têm efeitos na contratilidade do tecido muscular do coração e de suas artérias, colocando isso como um importante mecanismo para a regulação do fluxo sangüíneo durante uma aumentada atividade metabólica (1)

·         Meyer Texon desenvolveu em 1957 a teoria hemodinâmica da aterosclerose, gerada por forças mecânicas derivadas da tensão tangencial (shear stress) hemodinâmica (2)

·         James P. Henry e Patricia M. Stephens foram os primeiros a postular em 1977 que o estresse crônico ou uma constantemente elevada atividade do sistema nervoso simpático poderia levar a aterosclerose e a doença cardiovascular (3)

·         Redford B. Williams postulou em 1978 que ações fisiológicas recorrentes envolvendo exagerada freqüência cardíaca e respostas pressoras a estímulos comportamentais poderiam promover injúria arterial via forças hemodinâmicas tais como turbulência e tensão tangencial (4)

1.        1) Gaskell WH. On the tonicity of the heart and blood vessels. J Physiol 1880;3:48-75

2.      2) Texon M. 1957. A hemodynamic concept of atherosclerosis, with particular reference to coronary occlusion. Arch Intern Med 99:418–427

3.        3) Henry J.P., Stephens P.M.. Stress, Health, and the Social Environment: A Sociobiologic Approach to Medicine. Springer; First edition, Dec 21 1977

4.        4) Williams RB: Psychophysiological process, the coronary prone behavior pattern, and coronary heart disease. In Dembroski TM, Weiss SM, Shields JL, Haynes SG, Feinleib M (eds), Coronary Prone Behavior. New York, Springer, 1978, pp 141-146

 


Vejam a opinião de conhecidos pesquisadores internacionais, sobre o livro "Teoria da Acidez na Aterosclerose - Novas Evidências", publicado na versão em Inglês e distribuído pela Amazon.com. Essas opiniões traduzidas para o português estão em http://www.teoriadaacidez.blogspot.com